QUANDO QUE MORRER É A SOLUÇÃO?

MORRER DE AMOR OU MORRER DE SOLIDÃO?



Nem um nem outro. A resposta certa é viver.

O que leva a pessoa a chegar em um estágio ao qual o seu principal foco é retirar de si mesmo aquilo que de mais valioso e precioso tem? Reformulando a pergunta relacionada ao post: o que leva a pessoa a pensar em tirar a própria vida? O destaque na palavra pensar foi proposital, pois enquanto ainda está apenas pensando existe a esperança de mudança de planos.

Quando Deus nos deu o livre arbítrio, nos deu o poder de controlarmos nossas vidas com escolhas e caminhos a seguir e, mesmo sendo contra a sua vontade também temos o poder de escolher entre continuar vivo ou não.  

Por extinto, o ser humano tende sempre a preservar a própria vida em qualquer situação, principalmente quando há sinal de perigo. Porém, quando se trata da depressão em sua fase aguda, culminando ao sentimento de suicídio, tudo muda. Aquele instinto humano de sobrevivência já não faz mais sentido e a partir daí tudo que se relaciona a preservação da vida cai por terra. 

Na cabeça das pessoas com sinal claro de depressão e o sentimento suicida, a morte é como um alento ao sofrimento interno e psicológico, que, para a própria, que passa por essa situação, o seu problema é o maior do mundo, no sentido de que não existe solução e a melhor maneira e mais fácil de aliviar o sofrimento é a morte.

Quando alguém com depressão procura ajuda, geralmente o estágio está bastante avançado, porém existe a possibilidade de não mais procurar ajuda por não entender que alguém possa ajudá-lo.

Porém uma coisa é certa, morrer não é a solução. Pelo contrário, morrer é apenas mais uma etapa do nosso caminho, que não acaba com a morte.


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