# 3: DESMISTIFIQUEI A DESILUSÃO
Pelo fato de descobrir sobre minha doença depois de muito tempo, durante toda a trajetória de sofrimento, principalmente no início, sempre lidei com tudo isso como se fosse "tristeza", simples tristeza.
E como descobrir sozinho, que tudo isso não é uma aparente tristeza? Posso garantir que é humanamente impossível.
Impossível pelo fato de ser uma doença até então pra mim, desconhecida. Jamais poderia sequer supor que, o que eu achava que era apenas minhas angústias e tristezas, na verdade era algo muito maior.
Se minha desilusão foi o começo de tudo, com todo o pacote do "mal" embutido, então o que tive que fazer foi conseguir (sozinho) entender o que significava tudo aquilo, aquela situação ao qual me encontrava, para só então buscar algo que suprisse toda aquela desilusão.
Primeiramente busquei um tratamento para o meu problema capilar: consultas médicas, medicação, mesmo sabendo que apenas retardaria, porém não era a cura.
Meu outro problema era a noiva que não queria mais continuar o relacionamento, porém me dava uma esperança por sentir pena e preocupação pela minha atual situação.
Trabalhávamos na mesma empresa e no mesmo bairro. Então pedi transferência para outra filial e parei de ter contato diário com a pessoa que tanto amava mas que não era correspondido mais.
Por fim, meu último carma era a falta familiar e pude conduzir de maneira que me programei para, através de um acordo com a empresa, receber os valores e poder ser "dispensado" e assim voltar à família.
Bem, nada disso foi tão simples e tão rápido pois passei por muitas fases para chegar até esse caminho que mostrarei nas próximas etapas. Mas estas foram as formas aos quais desmistifiquei a desilusão.
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